Que cosa
«No meio desta desgraça, muito pouca gente se salvou (José Cutileiro e Daniel de Oliveira) e a generalidade do público ficou sem saber quem fora o homem e o que fizera. Para começar, ficou sem saber que nascera na família real da nação xhosa (sobrinho do soba), que estudara numa escola metodista inglesa e na Universidade de Witwatersrand, que se formara em direito e que abrira um escritório de advogado em Joanesburgo. Parecendo que não, estas trivialidades são e continuaram sempre a ser parte do político e explicam em parte a sua carreira» («Portugal à solta», Vasco Pulido Valente, Público, 8.12.2013, p. 56).
Como será que Vasco Pulido Valente lê a palavra «xhosa»? «Pois é. Se não fossem esses modos de dizer errados, estaríamos ainda falando Latim ou algum dialeto indo-europeu ou, ainda, coisa parecida com o Suarrille (ou Swahili, como queiram) ou o Cosa (Xhosa) lá da África» (A Enciclopaedia da Hyena, Vol. 1, Luiz Carlos Bravo. Rio de Janeiro: Edições MM, 1974, p. 117).
[Texto 3637]