«Apelar para»
Ainda faz falta
«Temos todos simpatias, antipatias, despeitos, paixões, possìvelmente ódios, cultura, mentalidades diversas; e ainda que o Governo, fugindo de extremismos de uma e de outra banda, apele para todos os portugueses de são patriotismo, procurando juntá-los à volta de ideias constitucionais razoáveis e justas, é certo que muitos não quererão auxiliar nem a Ditadura nem a sua tentativa de resolver o problema político português» (Discursos, volume primeiro, 1928-1934, Oliveira Salazar. Coimbra: Coimbra Editora, 1961, 5.ª ed., p. 94).
Nada de especial, c’um caraças!? Mas não são milhares de vós, professores, escritores, tradutores, revisores, que, em semelhantes contextos, escreveis «apelar a»? Então, meus senhores?
[Texto 3851]