Às vezes, em vão
«“Na cabeça dele já ganhou as legislativas ou pode ganhá-las, o que era impossível há oito meses ou um ano”, diz o comentador, para explicar este à vontade de Passos. “E se pode ganhar as legislativas [de 2015], pode definir o perfil do candidato que quer apoiar” às presidenciais de Janeiro de 2016» («Marcelo diz que, “sem surpresa”, Passos o quis excluir de candidato a Belém», Maria Lopes, Público, 20.01.2014, p. 13).
Este é um erro muito comum, que já expliquei por diversas vezes (às vezes, em vão, mesmo a revisores. Lembras-te, S. P.?): nesta frase, não se deveria ter usado a locução adverbial à vontade (sem preocupação; negligentemente), mas sim o substantivo à-vontade (descontracção).
[Texto 3887]