Infelizmente, fora dos dicionários
«Aqui e ali havia leões de mármore e placas de latão, com nomes e credenciais profissionais; viam-se lustres a cintilar através das janelas dos andares de cima e uma porta estava aberta, deixando ver um chão de ladrilhos aos quadrados pretos e brancos, pinturas a óleo em molduras douradas e uma escadaria do período georgiano» (Quando o Cuco Chama, Robert Galbraith. Tradução de Ana Saldanha, Maria Georgina Segurado e Rita Figueiredo. Queluz de Baixo: Editorial Presença, 2013, 2.ª ed., p. 81).
Nem todos faríamos o mesmo: «Coorkman, num artigo publicado em The Years Work in the Theatre (1948-1949), mostra como o autor de Lady Frederick continuava a escrever em pleno período jorgiano do teatro inglês peças em estilo inequivocamente do período eduardiano, ou seja, ao gosto do teatro do fim do século XIX» (Novos Temas, Velhos Temas, João Gaspar Simões. Lisboa: Portugália Editora, 1967, p. 17).
E, enfim, talvez pudéssemos aspar a palavra «período». «Here and there were marble lions and brass plaques, giving names and professional credentials; chandeliers glinted from upper windows, and one door stood open to reveal a checkerboard floor, oil paintings in gold frames and a Georgian staircase.»
[Texto 4142]