O Solidarnosc também é nosso
Inconsistentes
«A caneta com que assinou os estatutos do Solidarnosc (Solidariedade) tinha a imagem de João Paulo II» (A Guerra Fria, John Lewis Gaddis. Tradução de Jaime Araújo. Lisboa: Edições 70, 2007, p. 221).
Porquê em itálico, se não é um nome comum? Mais polaco está no original, e o autor (bem sei que eles se apropriam de todas as palavras qualquer que seja a língua) não o grafou em itálico: Solidarność. Na imprensa portuguesa, tem dias, como tudo: «O mesmo acontece com o Presidente republicano Ronald Reagan, o líder político ocidental que mais veementemente apoiou Lech Walesa e o Solidarnosc, na década de 1980» («Bom ano», João Carlos Espada, Público, 30.12.2013, p. 44). O mesmo cronista, menos de dois meses depois: «Não menos decisivo foi certamente o movimento Solidarnosc, na Polónia católica, que no início da década de 1980 abriu o caminho que culminaria na queda do muro de Berlim, em 1989» («1974-2014: a era das transições democráticas», João Carlos Espada, Público, 17.02.2014, p. 45).
[Texto 4278]