Tradução: «grime»
Bem ou mal
«No edifício havia obras por todo o lado, e ela era incapaz de relaxar enquanto não se tivesse livrado do pó e da fuligem [dust and the grime]» (A Questão Finkler, Howard Jacobson. Tradução de Alcinda Marinho. Porto: Porto Editora, 2011, 2.ª ed., p. 251).
Fuligem… Só se a nossa querida Hephzibah passasse o dia junto de um assador de sardinhas – um bidão cortado ao meio –, alimentado a tábuas, esferovite e pedaços de pneu, desses que costumamos ver nos estaleiros de obras. Em Portugal.
(Pois é, cara R. M. M., «sabemos bem o trabalho que dá traduzir um livro, mesmo com erros», ou seja, o dispêndio de tempo é muitas vezes o mesmo quer se faça bem quer se faça mal.)
[Texto 4599]