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Linguagista

Ortografia: «cão de fila»

Só um pormenor

 

 

      «E há mais pormenores ou pormaiores que não recomendam António Costa. Para começar, está rodeado pelos cães-de-fila de Sócrates, que andam por aí a rosnar há três anos, rosnam, rosnam e rosnam para conseguir um espacinho que lhes permita executar a vingança contra aqueles que disseram mal do amado líder, coitadinho» («A cobardia de António Costa», Henrique Raposo, Expresso Diário, 30.05.2014).

     Não precisa de hífenes: cão de fila. Não é como «cão-d’água». Este sentido figurado – pessoa fiel, em quem se pode confiar – não está dicionarizado, o que não é aconselhável, porque há maluquinhos da língua que só usam palavras e expressões que estejam nos dicionários.

 

[Texto 4645] 

Tradução: «volontiers»

Pois não pode

 

 

      Traduzir volontiers por «sem se fazer rogado(a)» parece-me muito bem, mas, naturalmente, em certos contextos, não em todos. Também se pode traduzir por «de boa vontade», «com todo o prazer ou gosto», «normalmente», «naturalmente», «habitualmente»... Não pode ser chapa cinco, não é?

 

[Texto 4644]