Omitem o mais interessante
«O padre José Traquina foi ordenado ontem bispo auxiliar de Lisboa, numa cerimónia presidida pelo patriarca, D. Manuel Clemente, no Mosteiro dos Jerónimos. José Augusto Traquina Maria nasceu a 21 de janeiro de 1954 em Évora de Alcobaça, e foi ordenado padre a 30 de junho de 1985. Era padre na paróquia de Nossa Senhora do Amparo, Benfica. Mestre em Teologia Pastoral pela Universidade Católica Portuguesa, o bispo auxiliar de Lisboa esteve vários anos ligado à preparação de candidatos ao sacerdócio, tendo feito parte da equipa formadora do Seminário de Almada e do Pré-Seminário de Lisboa. Citado pela agência Ecclesia, José Traquina disse querer “ser um bispo compreensivo e empenhado na valorização de todas as pessoas”. “Tudo aquilo que existe de preocupação humana neste mundo (...) não pode esquecer esta verdade da fé cristã: todos são chamados à dignidade, a pessoa humana é o centro.”» («Novo bispo auxiliar quer colocar “a pessoa no centro”», S. S., Diário de Notícias, 2.06.2014, p. 22).
Infelizmente, os jornais omitem muitas vezes o mais interessante. Como um bispo auxiliar não pode tomar posse da diocese em que exerce o seu ministério, a Santa Sé atribui-lhe uma diocese histórica. No caso do novo bispo auxiliar de Lisboa, a antiga diocese de Lugura, no Norte de África.
[Texto 4657]