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Linguagista

Os erros da Olá

Olha quem fala

 

 

      «Não é a primeira vez que isto acontece. Em 2012, a Olá deixou escapar um “experimentas-te” nos seus cartazes. A imagem reapareceu recentemente nas redes sociais após [sic] terem repetido a mesma proeza num cartaz mais recente. Agora é o ganhas-te em vez de ganhaste. E que tal um curso de português? Ou será por-tuguês?» («Os erros ortográficos nos cartazes da Olá», Expresso Diário, 3.06.2014).

 

[Texto 4668]

Léxico «desenervar»

Está na hora

 

 

      «Para desenervar dos dias que correm, a parir [sic] das 21h [sic], nos [sic] espaço Dharma, em Matosinhos, por dez euros, aprende-se a respirar, meditar e a fazer “exercícios para desbloqueio”» («Cabeça», Expresso Diário, 3.06.2014).

     «Desenervar» é acalmar um estado de agitação nervosa. Está bem. O pior são os erros e gralhas de que o Expresso Diário está inçado. Têm de mandar rever os textos, ou vão perder leitores/clientes.

 

[Texto 4667]

Só os nossos o merecem

Um dom nacional

 

 

      «Em Portugal, o [Teatro] D. Maria regressa mais logo ao tempo de D. Luís XIV para uma reflexão, Sandy Gageiro, em torno do significado das regras de etiqueta» (Nuno Rodrigues, noticiário das 8 da manhã, Antena 1, 3.06.2014).

   O «dom» está reservado para os nossos reis, como Nuno Rodrigues devia saber. A colega Sandy Gageiro sabia.

 

[Texto 4666]

Sobre «stand»

Pois é

 

 

      «Ninguno de los dos acudirá [Soledad Puértolas e Eduardo Mendoza] a la 73.ª Feria del Libro de Madrid. Pero el destino les ha organizado un encuentro literario, tal vez compartiendo caseta, ella hablando a través de Nostalgia de los demás y él de Sin noticias de Gurb» («Así nace y se hace un libro», Winston Manrique Sabogal, El País, 2.06.2014, p. 47).

  Cá, andamos às voltas com «stand», «stande», «estande» (no Brasil); por vezes, mas não muitas, usa-se «pavilhão». Em Espanha, usam, como podem ver, caseta. De casa, caseta.

 

[Texto 4665]