Afinal, usam-se
«“Aprendi [sic] lição: nunca manipular Twitter e mail pessoal ao mesmo tempo durante jogo de futebol.” Mais de um dia após o tuíte polémico, no intervalo do Portugal-Alemanha, em que dizia “Vergonha de ser português? Quase...”, o embaixador da União Europeia nos EUA, João Vale de Almeida, retratou-se no mesmo meio, logo após [sic] ser contactado pelo DN. Segundo Vale de Almeida, “estava a ver o jogo com uns amigos, e em contacto com outros por e-mail, e um perguntou se não tinha vergonha de ser português. Na confusão, aquilo que era suposto [sic] ser uma resposta pessoal a um mail saiu no Twitter.” Lamentando o que classifica como “uma manipulação infeliz”, explica o facto de não ter assumido logo o erro por “não ter percebido o impacto que teve em Portugal.” E prossegue: “O que conta são os tuítes em inglês. A mensagem que conta é a que passei aos americanos: a nossa equipa vai dar a volta.” A existência de 15 respostas indignadas de tuiteiros portugueses, em que a mensagem mais repetida é “despedido” (há também ironia: “Antes fosse vergonha pelo desemprego, pelos cortes na solidariedade social. Se é pelos quatro da Alemanha, tudo bem”), terá passado despercebida ao diplomata» («Vale de Almeida diz que tuíte polémico foi “erro”», F. C., Diário de Notícias, 18.06.2014, p. 10).
[Texto 4728]