Foram surpreendidos, dizem eles
«A adesão da Guiné-Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) é polémica por várias razões, desde a escassa relevância da língua portuguesa na antiga colónia espanhola às sistemáticas acusações de desrespeito pelos direitos humanos. Aliás, Portugal, embora tendo aceitado a adesão, nunca deixou de manifestar o seu incómodo com todo este processo, consciente das características do regime liderado por Teodoro Obiang desde 1979 e de como mesmo a Espanha, apesar da ligação linguística, mostra prurido no relacionamento com a Guiné-Equatorial» («Continuar a pressionar a Guiné-Equatorial», editorial, Diário de Notícias, 24.07.2014, p. 6).
Mais um país a falar português, sim senhor... Assim se vê a força do petróleo. Do petróleo não, carago, da língua. Só estranho aquele hífen. Em Guiné-Bissau ou em Guiné-Conacri percebe-se, não neste caso.
[Texto 4863]