Ortografia: «tuk-tuk»
Muito ruidosos
«“Inventem circuitos alternativos para mostrar outras coisas. Lisboa não é só isto”, sugere este residente, criticando que os veículos de inspiração asiática circulem com tanta “facilidade” naquele que é um dos bairros históricos da cidade com acesso automóvel condicionado» («Há um enxame de tuk tuks à solta nos bairros históricos de Lisboa», Inês Boaventura, Público, 17.08.2014, p. 16).
Para o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a grafia é tuk-tuk, definindo-o como o «triciclo com cabine para transporte de dois ou três passageiros, muito usado nas cidades da Índia e do sudeste asiático». (Já aqui propus que se aportuguesasse para «tuque-tuque».) Será antes um mototriciclo ou tricarro, termos que aquele dicionário não regista. O kaleluia angolano é um tricarro ou mototriciclo. Com duas rodas, têm a kupapata, a nossa motorizada, que usam muito como mototáxi.
[Texto 4966]