Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Linguagista

Ortografia: «tuk-tuk»

Muito ruidosos

 

 

      «“Inventem circuitos alternativos para mostrar outras coisas. Lisboa não é só isto”, sugere este residente, criticando que os veículos de inspiração asiática circulem com tanta “facilidade” naquele que é um dos bairros históricos da cidade com acesso automóvel condicionado» («Há um enxame de tuk tuks à solta nos bairros históricos de Lisboa», Inês Boaventura, Público, 17.08.2014, p. 16).

      Para o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a grafia é tuk-tuk, definindo-o como o «triciclo com cabine para transporte de dois ou três passageiros, muito usado nas cidades da Índia e do sudeste asiático». (Já aqui propus que se aportuguesasse para «tuque-tuque».) Será antes um mototriciclo ou tricarro, termos que aquele dicionário não regista. O kaleluia angolano é um tricarro ou mototriciclo. Com duas rodas, têm a kupapata, a nossa motorizada, que usam muito como mototáxi.

 

[Texto 4966]

Provérbio inglês

Nunca ouvi

 

 

      «Um velho ditado americano diz em tradução literal que é “de mangas de camisa a mangas de camisa em três gerações” (Shirt sleeves to shirt sleeves in three generations). Em português, seria próximo do “quem não tem arranja, quem tem esbanja”» («Por que os muito ricos não estão a dar as suas fortunas aos filhos», Roxanne Roberts, Público, 17.08.2014, p. 9).

 

[Texto 4965]

O verbo «haver»

Sempre imperdoável

 

 

    «O incidente ocorreu a 6 km de Ferguson, onde todas as noites têm havido cenas de violência entre manifestantes e polícia. Na origem dos confrontos está a morte de Michael Brown, de 18 anos, às mãos de um agente, quando seguia desarmado. Um caso que reacendeu o debate sobre discriminação racial» («Jovem com faca morto pela polícia no Missouri», Susana Salvador,  Diário de Notícias, 20.08.2014, p. 19).

 

[Texto 4964]