Antes o contrário
«Chama-se fibrilhação auricular e é a arritmia cardíaca mais comum, levando o coração a bater de forma descoordenada. Além do nome difícil, esta doença traz com ela mais complicações: quase 4% de todas as mortes em Portugal já se devem a esta patologia, em 14% dos casos as pessoas acabam por ter um acidente vascular cerebral (AVC) e nos casos mortais dos AVC causados por “entupimento”, os mais comuns, 35% das vítimas tinham fibrilhação auricular. A tudo isto ainda é preciso somar os custos directos para o sistema de saúde de 115 milhões de euros — aos quais é necessário juntar mais 25 milhões de euros por absentismo e reformas antecipadas» («Fibrilhação auricular causa 35% das mortes pelo AVC mais comum no país», Romana Borja-Santos, Público, 18.09.2014, p. 14).
O Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora deixou de fora esta variante, muito mais portuguesa, e regista apenas «fibrilação», quase francesa (fibrillation).
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[Texto 5058]