«Virar costas»
E soa melhor
«Fui ao ponto de chamar a Matriona e de ali mesmo lhe dirigir um sermão paternal por causa das teias de aranha e pelo desmazelo geral; ela limitou-se a olhar para mim, espantada, virando-me as costas sem proferir uma única palavra, pelo que as teias de aranha continuam suspensas do teto, intactas» (Noites Brancas, Fiódor Dostoiévski. Tradução do francês de Maria João Lourenço. Lisboa: Clube do Autor, 2013, pp. 24-25).
Ninguém pode lembrar-se do que nunca soube. Leite de Vasconcelos lembra, algures, que é «virar costas», sem artigo, que se deve dizer.
[Texto 5112]