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Quando a cabeça não ajuda
«Os Muse são os primeiros cabeça de cartaz do NOS Alive» (Público, 12.11.2014, p. 31). Digam-me se acham isto normal. «Os primeiros cabeça de cartaz»! Truz, truz. Está aí alguém?
[Texto 5258]
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Quando a cabeça não ajuda
«Os Muse são os primeiros cabeça de cartaz do NOS Alive» (Público, 12.11.2014, p. 31). Digam-me se acham isto normal. «Os primeiros cabeça de cartaz»! Truz, truz. Está aí alguém?
[Texto 5258]
É pois
«“É o melhor livro sobre investimento alguma vez escrito.” Quem o diz é Warren Buffett, o terceiro homem mais rico do mundo, que fez fortuna após ter estudado e trabalhado sobre a batuta de Benjamin Graham, professor na Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América» («Seis livros para sobreviver à insanidade da bolsa», David Almas, Observador, 12.11.2014, aqui).
É claro que a língua portuguesa é muitíssimo mais complexa do que a bolsa, não é, David Almas?
[Texto 5257]
Dediquem-se antes ao português
«O local é epicentro das tensões religiosas em Jerusalém e, apesar de Netanyahu insistir que não pretende alterar o status quo, também não criticou os deputados da direita, incluindo do seu partido, que nas últimas semanas visitaram a zona» («Declarações incendiárias aceleram a irresistível marcha para nova Intifada», Ana Fonseca Pereira, Público, 12.11.2014, p. 24).
[Texto 5256]
Amanhã já será diferente
«O Exército alega que os soldados tentavam dispersar manifestantes armados com cocktails-Molotov e pedras; vizinhos afirmam que Jawabreh estava num terraço distante dos protestos quando foi baleado no peito. Foi por causa de uma outra morte — a de um árabe israelita baleado pela polícia durante protestos na Galileia — que a violência, que durante semanas esteve concentrada em Jerusalém, alastrou nos últimos dias, reforçando os receios de que a região esteja prestes a viver uma nova Intifada» («Declarações incendiárias aceleram a irresistível marcha para nova Intifada», Ana Fonseca Pereira, Público, 12.11.2014, p. 24).
Na restante imprensa também não sabem como hão-de grafar o nome deste engenho explosivo. Ora só metade, ora tudo em minúsculas; ora metade, ora tudo em itálico. Com hífen nunca tinha visto. Um conselho: desta ou daquela maneira, mas façam sempre igual. Quanto à designação da revolta popular contra a ocupação israelita, grafa-se com minúscula, pois é um nome comum.
[Texto 5255]