Se a conhecerem...
«Também o porta-voz da Comissão Europeia (CE) para a Saúde, Enrico Brivio, citado pela Lusa, garantiu que os organismos europeus acompanham de perto o surto e explicou que já
pediu ao Centro Europeu
de Controlo e Prevenção
de Doenças uma avaliação rápida de risco. Referiu que, independentemente de um surto da Doença do Legionário não ser considerado uma ameaça transfronteiriça, já que é por regra um evento local sem transmissão entre humanos, Bruxelas monitoriza de perto “o maior surto de sempre de Legionella em Portugal”» («OMS e Bruxelas seguem situação», Romana Borja-Santos, Público, 12.11.2014, p. 2).
Pense só um bocadinho, Romana Borja-Santos: escreve, por exemplo, «Dor de Dentes», «Papeira», «Varicela»? Claro que não. Os nomes das doenças — excepto o nome próprio que possam conter — grafam-se com minúscula inicial. Os seus colegas estão mais virados para o latim, e por isso escrevem «Legionella». Ora, pelo que tenho visto, ninguém escreve «Salmonella». Até porque, se queremos usar a designação científica, convém explicitar-se género e espécie.
[Texto 5260]