Elemento «recém», de novo
Nem pensar
«Afinal não era Juan Carlos I quem esteve a almoçar em Ribadeo.” Assim é o título da crónica de 15 de Agosto publicada na Voz de Galicia sobre a anunciada visita de um membro da Casa Real Espanhola à pequena vila da província de Lugo, no Norte da Galiza. A localidade de dez mil habitantes mobilizou-se com a notícia de que Juan Carlos ou, o recém-monarca, Felipe VI, poderia rumar a um restaurante perto da ria de Ribadeo, onde estava marcado um importante almoço» («Nicolás. A farsa que os espanhóis amam e odeiam», João Ruela Ribeiro, «2»/Público, 4.01.2015, p. 10).
Como é que um jornalista escreve desta maneira? O termo «recém» vem sempre seguido de hífen mais adjectivo. Na variante brasileira, mais solta, vê-se também, sem hífen, junto de verbos no pretérito, como «ela recém chegou».
[Texto 5418]