Isso nunca
«À semelhança do que acontece com os enfermeiros, Portugal transformou-se assim num viveiro para o recrutamento de médicos. Há países, como o Reino Unido, por exemplo, que preferem contratar médicos já formados do que formar profissionais. Os vários anúncios de empresas de recrutamento que se encontram no site da OM provam que os salários oferecidos são muito superiores aos praticados no país. No ano passado, vários hospitais da Arábia Saudita vieram a Portugal recrutar médicos e ofereciam salários que oscilavam entre oito e os 11 mil euros por mês» («Quase 400 médicos emigraram no ano passado e a Ordem está preocupada», Alexandra Campos, Público, 6.03.2015, p. 11).
Talvez pensassem que toda a gente, ou pelo menos todos os jornalistas, já conhecia a regência do verbo «preferir». Infelizmente, isso nunca acontecerá sem implantes biónicos no cérebro. Aguardemos. O verbo preferir, Alexandra Campos, e já aqui tratei diversas vezes a questão, rege a preposição a e não a construção do que.
[Texto 5634]