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Linguagista

Ortografia: «Berrio»

Erro histórico

 

      «A Armada portuguesa vai 
ter sete navios em exercício junto à costa continental 
até sexta-feira, incluindo o submarino Tridente, para testar operações de resposta “aos novos cenários de crise resultantes das referências geopolíticas existentes”. Além do submergível, participam nos trabalhos três fragatas (Álvares Cabral, D. Francisco de Almeida e Vasco da Gama), o reabastecedor Bérrio, a corveta Baptista de Andrade e o patrulheiro Figueira da Foz» («Marinha faz exercício com submarino e navios junto à costa», Público, 24.03.2015, p. 7).

      Se é para lembrar a nau, meus amigos, lembra mal e perpetua um erro: é Berrio e não Bérrio.

 

[Texto 5778]

Uma «besta» diferente

Há sempre um que estraga tudo

 

      Durante todo o dia de ontem fui ouvindo notícias do crime (teve um brote psicótico, um «surto psicótico», é o palpite da conselheira de Educação) do aluno do Instituto Joan Fuster, em Barcelona, e sempre a pronúncia, para meu espanto, foi a correcta: uma das armas era uma besta (bèsta). Chegado o Telejornal, a voz do jornalista Pedro André Esteves quebrou o encantamento: o aluno levava uma «bêsta». Talvez não errasse se conhecesse a etimologia da palavra ou o sinónimo balesta/balestra. Ou, enfim e sobretudo, se conhecesse a língua, seu instrumento de trabalho.

 

[Texto 5777]