Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Linguagista

21POLICIA

Aprender e ensinar

 

    Um carro (com as portas destrancadas) atravessado à frente do portão impediu-me a saída de casa. Umas buzinadelas prolongadas, toques nas campainhas das casas mais próximas (bordel, duas clínicas, lar de idosos...) a indagar, e nada. Meia hora de espera. E o número da Polícia, que não o tenho aqui? Passou um casal e o homem diz-me: «Marque 21POLICIA.» Mnemónica genial. Agora sei que até está no teletexto da RTP. Explicando melhor: no teclado alfanumérico (quase todos, actualmente) do telefone fixo ou móvel, marcamos 21 e de seguida premimos as teclas correspondentes às letras da palavra «polícia». No final, teremos o número 217 654 242, que é o do Comando Metropolitano da PSP. A quem nos atender, basta pedir o número de telefone da esquadra pretendida.

 

[Texto 5799]

Sobre o símbolo de hora

Para dar a cor local

 

      «Churchill terá ficado encantado e chegou a tentar persuadir um dos empregados — o senhor Joseph — a passar a trabalhar para ele. Mas um dos empregados de Churchill avisou Joseph: “Não se meta nisso. Ele tem uns horários impossíveis. Trabalhamos das 6h da manhã até depois da meia-noite e eu já mal me aguento em pé.” E Joseph decidiu continuar no Reid’s, vindo a tornar-se o seu famoso “hall porter”» («Recordando Churchill
 e o 25 de Abril, na Madeira», João Carlos Espada, Público, 27.04.2015, p. 45).

      Querem ver que hall porter é intraduzível? Ou é por ser no Reid’s? E esta mania de colar os símbolos das unidades aos algarismos?

 

[Texto 5798]