Estão a tempo, dicionaristas
«Deste apocalipse Hitler concluiu, num testamento sentimental e mentiroso, que a culpa era da conjuração judeu-bolchevique, que nunca existira, excepto como pretexto para ele matar 55 milhões de pessoas. A presunção de progresso e o primado da vida humana acabaram assim
e, mesmo hoje, tremem a cada assalto» («A morte de Hitler», Vasco Pulido Valente, Público, 3.05.2015, p. 56).
A propósito: porque é que a maioria dos dicionários não regista vocábulos como judeo-alemão? Nenhuma das judeo-línguas, aliás: judeo-aramaico, judeo-iraniano, judeo-grego, judeo-latino, judeo-árabe, judeo-berbere, judeo-italiano, judeo-espanhol... É um bom contributo, este, para haver confusões.
[Texto 5814]