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Linguagista

Léxico: «ázimo/asmo»

Abrenúncio!

 

      A resposta correcta é a alínea... a alínea... A pergunta era sobre os ingredientes da hóstia. Não, não leva ervas amargas e sal. É pão ázimo, ou asmo. (Vá lá, mantêm-se ambas nos dicionários, apesar de a última ser popular.) O fermento era símbolo do pecado, pelo menos durante a Páscoa.

 

[Texto 5823]

«Mine»?

Se é pequena...

 

      «Mas também há um Santo António com um fogareiro, um vendedor de “mines”, um pescador e uma bóia» («Venceram as sardinhas das mines e dos fogareiros», Ana Fernandes, Público, 6.05.2015, p. 17).

      A grande dúvida sempre é se devem envolver as palavras com aspas assépticas. Neste caso, pelo sim, pelo não, embrulham uma e deixam a outra nua. Em Lobo Antunes (ALA), há «minis», mas temo-las com outras roupagens: «Que estava bem, apressaram-se a dizer Álvaro e Jorge, uma míni bebiam com ele. Que viesse a míni, a malta bebia, ajuntou Luís. E Zé também não tinha nada contra. Raul queria pagar uma cerveja, nem que fosse uma míni, uma pequena» (Em Sagres, Armando Martins. Póvoa de Santo Adrião: Europress, 2006, p. 111).

 

[Texto 5822]

Léxico: «disautonomia»

Não é contagiosa

 

      «Disautonomia é diferente de falta de autonomia. É a falta de ligação necessária entre as várias partes para que o todo possa funcionar. Portugal, ao contrário do que sucedeu na Europa, através do aumento
 do financiamento público, ou nos Estados Unidos, através do financiamento privado, leia-se das famílias, nunca beneficiou de
 um período de estabilidade financeira, condição necessária que lhe permitisse desenvolver o sistema de ensino superior para responder às necessidades do país no que toca a qualificações e a competências» («Disautonomia universitária», António Rendas e Pedro Pita Barros, Público, 6.05.2015, p. 47).

    Ainda que mal pergunte: a disautonomia não é apenas uma doença? Não é a perturbação do sistema nervoso autónomo ou vegetativo?

 

[Texto 5821]