«Boníssimo»
Existe e recomenda-se
«Em relação, relativamente ao absoluto sintético, sintético, sintético [sic], que normalmente nos outros adjectivos temos os -íssimos, inteligentíssimo, belíssima, paupérrimo para “pobre”, -íssimo, ou -érrimo ou -ílimo, neste caso temos esta forma, óptimo» (Pontapés na Gramática, Sandra Duarte Tavares, Antena 3, 12.05.2015).
Mau, então agora já não podemos usar o superlativo «boníssimo»? Bom e mau têm, além de óptimo e péssimo, os superlativos intensivos boníssimo e malíssimo, o primeiro referido sobretudo à bondade moral e o segundo à maldade e carácter mau de uma pessoa. Os adjectivos terminados em vogal simples nasal ou em ditongo nasal desdobram a terminação em vogal pura seguida da consoante n. Assim, de comum temos comuníssimo; de pagão, paganíssimo; de bom, boníssimo. Como é que se pode ignorar ou desmentir isto?
[Texto 5868]