Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Linguagista

Tradução: «fit in»

Just to fit in

 

      «“Às vezes até chegava atrasado de propósito e culpava o trânsito horrível de LA. Só para me enturmar”, explica na Salon» («500 dias e 500 noites no escritório», Tânia Pereirinha, Sábado, 21.05.2015, p. 68).

      Sim, é português, mas do Brasil. Não temos meios próprios para dizer o mesmo?

 

[Texto 5872]

Ortografia: «bilhete-postal»

Em todo o lado

 

      «Trinta e cinco anos depois, Joel mostra uma ilha reconstruída — um bilhete postal com verdes a perder de vista, semelhantes aos da Irlanda» («Um açoriano de volta a casa», Raquel Lito, Sábado, 21.05.2015, p. 70).

      Com acordo ortográfico ou sem acordo ortográfico, no continente ou nos Açores, escreve-se bilhete-postal.

 

[Texto 5871]

Como se escreve por aí

Isso é a serra

 

      «O avô trabalhava com uma plaina [ferramenta para cortar madeira], porque gostava de carpintaria e queria reconstruir a casa: o neto tinha uma igual, mas em miniatura» («Um açoriano de volta a casa», Raquel Lito, Sábado, 21.05.2015, p. 71).

      Não percebo porquê o uso dos parênteses rectos neste caso. A Raquel Lito pode explicar? E pode explicar porque se enganou na definição de plaina? A plaina não corta madeira — alisa-a, desbasta-a.

 

[Texto 5870]

Garcia de Orta

Colóquios dos simples

 

     Mais erros básicos? No suplemento «As Melhores Experiências» dedicado ao Alentejo, da revista Sábado, na página 14 divulgam algumas expressões populares (das 13, eu só conhecia 4) e alguns «famosos da região». Entre estes, o botânico Garcia da Orta. Se escrevessem Garcia d’Orta, como inês-d’orta, nunca erravam. Decerto, já vi pior: Garcia da Horta. Será primo do Zé das Couves.

 

[Texto 5869]