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Linguagista

«Impl... da República»

Não merecíamos mesmo isto

 

    Aqui, sugeri, ironicamente, que, com a tradução de certa frase («Pour pouvoir s’implanter et jouer leur rôle, etc.»), os falantes que dizem «implementação da República» já tinham um bom modelo. Hoje, mostraram-me uma pérola: no Portal Ensina, da RTP, pode ler-se (mas não o fixem por muito tempo, por causa dos pesadelos) «Implementação da República». Já não é um mito.

 

[Texto 6014]

«Bem que podia»

É para cortar

 

      «A frase “Nunca pensámos viver este pesadelo — e o que vem aí pode ser pior” foi dita esta semana pela grega Katerina em Atenas na reportagem da enviada do PÚBLICO em Atenas, Maria João Guimarães. Mas bem que podia ter sido dita em 2001 por um qualquer argentino que nessa altura vivia dias muito parecidos com aqueles que estão hoje a ser vividos
 na Grécia» (do editorial do Público de hoje).

      A empregada da limpeza que tínhamos aqui do prédio (sim, a que padecia de «dores asiáticas») falava da mesma maneira. Seja expletivo ou não seja expletivo, não me parece digno de figurar num jornal, e em especial no seu editorial.

 

[Texto 6013]