Léxico: «pré-historiador»
Acho pois
«O arquivo que [Georg e Vera Leisner] reuniram ao longo de décadas de trabalho — o que sobreviveu, é claro — é do Instituto Arqueológico Alemão, a cujo grupo de investigadores pertenciam, mas está hoje à guarda da Biblioteca de Arqueologia, que ajudaram a reunir, instalada no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Uma equipa de arqueólogos e arquivistas, coordenada por Ana Catarina Sousa, pré-historiadora e professora da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, está a trabalhá-lo e a disponibilizá-lo online» («Nas antas do Alentejo já se falou alemão», Lucinda Canelas, Público, 20.08.2015, p. 28).
Serei apenas eu que acho muito estranha esta designação, «pré-historiador»? Não pensamos — não penso eu — de imediato em Pré-História, antes ocorrem palavras como «pré-universitário», por exemplo. Seria, digamos, alguém que ainda não é, mas vai ser, historiador.
[Texto 6178]