Ortografia: «Holocausto»
Por antonomásia
«Em 1966, o Memorial de Yad Yashem (em recordação do holocausto), situado em Jerusalém, presta-lhe [a Aristides de Sousa Mendes] homenagem atribuindo-lhe o título de “justo entre as nações” (é o único português que tem esse título) e é-lhe concedida a mais alta distinção: uma medalha em ouro comemorativa com a seguinte transcrição do Talmude: “Quem salva uma vida humana é como se salvasse o mundo inteiro”» (Salazar — A Cadeira do Poder, Manuel Poirier Braz. Queluz de Baixo: Editorial Presença, 2008, pp. 117-18).
Caro Manuel Poirier Braz, holocaustos há muitos, todos os dias; Holocausto houve só um, por antonomásia, e grande, maiúsculo. Não, a culpa não pode ser só do revisor.
[Texto 6184]