E por aí fora
«Se ainda havia dúvidas de que o fosso entre as super-potências do râguebi e as selecções de segundo plano está cada vez menor, o confronto entre a Nova Zelândia e a Namíbia ajudou a mostrar que, ano após ano, as diferenças se reduzem» («Johan Deysel cometeu a proeza
de marcar um ensaio aos All Blacks», David Andrade, Público, 25.09.2015 p. 45). «As Jornadas Europeias do Património voltam a abrir o alçapão que conduz ao submundo da capital. Milhares acorrem à rua da Conceição (perto do n.º 77,) onde começa a visita pelos corredores escuros, húmidos e labirínticos construídos no tempo do imperador Augusto (século I) e só descobertos após o terramoto de 1755» («Baixa lisboeta de galerias romanas abertas», Público, 25.09.2015 p. 39). «Todos os anos, a tarefa dos agentes de segurança é o de gerir a gigantesca maré humana que durante três dias tem que fazer um percurso de várias dezenas de quilómetros para visitar uma série de lugares pré-estabelecidos [sic] desde a Kaaba [sic], no centro da Grande Mesquita de Al-Haram, até Mina e seguindo até ao monte Arafat, passando no regresso pelo local de oração em Muzdalifah antes de chegar a Jamarat, para acabar apedrejando simbolicamente o diabo» («Debandada de milhões de peregrinos em Meca faz mais de 700 mortos», Público, 25.09.2015 p. 30). «Já Costa viaja pelo país, também com a casa às costas, mas em versão mais amadora: meia-dúzia de carros entre os quais segue a sua secretária pessoal, Conceição Ribeiro» («O challenger
e o resiliente
à conquista
do país pela TV», São José Almeida, Público, 26.09.2015 p. 5).
Dito isto, o mérito de ser-se contra a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 pode revelar-se seriamente comprometido, e os pergaminhos deslustrados, quando tanto se atenta contra a ortografia que se usa e defende.
[Texto 6271]