Sobre «comentariado»
O bando
«A televisão, o Komentariado, a internet e os jornais não fazem outra coisa senão discutir o sentido do voto de 4 de Outubro; um governo que aparentemente existe mas não governa; um governo que não existe mas vai governar; o que o Presidente parece ter querido dizer; o que o presidente de certeza não disse; o estado de espírito de António Costa; o que verdadeiramente pensa, ou não pensa, Jerónimo de Sousa; um “pacto” que haverá ou não haverá entre o PS, o Bloco e o PC; a exacta natureza e a “estabilidade” desse pacto; o que por aqui e por ali declaram os “notáveis” partidários; as tradições da democracia indígena; e a aflição da “classe média”» («Palavras para passar o tempo», Vasco Pulido Valente, Público, 1.11.2015, p. 56).
Arrussalhado, com k maiúsculo, parece uma temível instituição soviética. Já em 2009 eu tinha anunciado, com a grafia «comentariado», obviamente, a sua chegada. Não percebo é o menospreço de Vasco Pulido Valente. Não faz ele parte do comentariado?
[Texto 6370]