«Cujo» e pontuação
Em 2016, não faça isto
«Os doentes, cujas células não fabricam uma proteína chamada “distrofina”, sofrem uma degenerescência muscular progressiva que acaba por os confinar a uma cadeira de rodas por volta dos 10 anos e os condena a uma morte prematura, em geral antes dos 30 anos, devido muitas vezes a insuficiência cardíaca» («Nova técnica de edição genética pode permitir tratar distrofia muscular», Ana Gerschenfeld, Público, 2.01.2016, p. 26).
Aqui está mais um mito das classes letradas e semiletradas portuguesas: o de que «cujo» é sempre antecedido de vírgula. Depende, não é? Se for uma oração relativa restritiva, como no artigo do Público, não leva. Um jornalista tem de saber isto.
[Texto 6519]