Sem aprofundar mais
Se bem me lembro
«A 26 de Março, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Zarif, estava na Suíça a discutir o acordo sobre o programa nuclear iraniano — assinado a 14 de Junho —, aviões sauditas começavam a largar bombas sobre os rebeldes houthis, tribo iemenita de confissão xiita, que Riad acusa Teerão de financiar e controlar» («Aliados da Arábia Saudita rompem com o Irão», Sofia Lorena, Público, 5.01.2016, p. 2).
Ia jurar que no Público já escreveram, de outras vezes, «huthis». Ah, bem me parecia: «O principal ponto das negociações na Suíça será o levar à prática de uma resolução da ONU, aprovada em Abril, que impõe sanções e um embargo de venda de armas aos huthis» («Cessar-fogo e negociações no Iémen», Público, 16.12.2015, p. 24). Na verdade, para tudo dizer, sem trambelho (ou trabelho), porque, neste último artigo, também escrevem «combatentes huthi» e «avanço dos huthi». Está tudo dito. E também ia jurar que, quando calha, escrevem Riade. Será? Claro que sim: «Campeão mundial de sub-20, em Riade, em 1989, fez parte da intitulada “geração de ouro” do futebol português e é já o treinador mais bem-sucedido desta “colheita” de grandes futebolistas» («Paulo Sousa deslumbra Florença e reina em Itália», Paulo Curado, Público, 6.10.2015, p. 40).
[Texto 6524]