«Pseudo-Apolodoro»
Chegaram hoje
«Nestas páginas reuni estudinhos sobre Camões dispersos por diversas publicações, mas apenas aqueles que julguei mais capazes de interessarem alguns leitores» (Notas Camonianas, José Pedro Machado. Lisboa: Livros Horizonte, 1981, p. 7). Isto é que é modéstia, já viram bem?
Chegaram-me hoje às mãos, estes estudinhos. Lembrei-me logo (mas imperfeitamente, pois não me lembro qual o nome em causa nem o elemento) de alguém há pouco me ter perguntado como se escrevia certo nome próprio com o elemento pseudo- ou anti-, tendo eu respondido, naturalmente, que não se aglutinava ao nome próprio e lembrado uma excepção, Anticristo. Creio que a pessoa não gostou da resposta, talvez porque nunca procuramos outras respostas que não as que julgamos já ter. Mas é assim. Agora, na página 26 destes estudinhos: «Já são três [as Greias] na Biblioteca do pseudo-Apolodoro de Atenas e no Prometeu de Ésquilo.» Mas também aparece grafado, noutras obras, com maiúscula, Pseudo-Apolodoro, o que me parece mais correcto.
[Texto 6528]