Ortografia: «metanfetamina»
Tudo juntinho
«Mas não foi esse o El Chapo* que Penn encontrou e com quem jantou e conversou durante sete horas. Em vez de diminuir o seu papel no mundo da droga, Guzmán gabou-se aos presentes: “Eu forneço ao mundo mais heroína, meta-anfetamina, cocaína e marijuana do que ninguém. Tenho uma frota de submarinos, de aviões, de camiões e de navios.”» («El Chapo conversou com Sean Penn, o entrevistador de vilões», Félix Ribeiro, Público, 11.01.2016, p. 23).
Só por «por motivo de clareza ou de expressividade gráfica, por ser preciso evitar má leitura», como se lê no Acordo Ortográfico de 1945, é que seria assim. O elemento, contudo, nem sequer aparece enumerado. Logo, em rigor, seria metaanfetamina, porque a regra geral na composição de palavras é a aglutinação dos seus elementos. Os lexicógrafos, e, a meu ver, bem, optaram por metanfetamina, e é grafada desta maneira que a vemos nos dicionários.
[Texto 6536]
* Como já hoje vimos, não precisa de itálico nem de aspas: El Chapo. Como Zizou e Zezé Camarinha.