Sobre «euro»
São uns fingidores
«Enquanto espreitam a marcha de progresso da carne e do arroz ao longo da fila de tábuas, as pessoas brincam, riem, pedem “dois oiros” ou “três ouros” emprestados (a palavra “euro” não chegou ainda a todo o Portugal) para a esmola» («Uma festa feita com o orgulho de dar em Couto de Dornelas», Manuel Carvalho, Público, 21.01.2016, p. 17).
Será que a palavra «euro» ainda não chegou mesmo a todo o País? Não estarão os falantes a brincar? Se até já sabem dizer «telemóvel»! Os amantes do futebol, mais poliglotas, até «Lopetegui» dizem sem se engasgar. Desde ontem de manhã, até os taxistas dizem já, com a desenvoltura muito própria que em tudo têm, «peacekeeper».
[Texto 6564]