«Formador/formateur»
Para políticos de cá
«O politólogo Pablo Simón escrevia ontem que, à imagem da Holanda ou da Bélgica, “o que, de facto, o monarca designou foi um formateur (formador), um candidato que deve tentar obter os apoios necessários na câmara para ser investido”. É uma situação inédita num país em que até agora dominou o bipartidarismo e em que o vencedor tinha maioria absoluta ou rapidamente fazia acordos de apoio parlamentar» («Pedro Sánchez tenta formar governo e para isso tem de fazer a quadratura do círculo», Jorge Almeida Fernandes, Público, 4.02.2016, p. 25).
Holanda, Bélgica, mas também Luxemburgo, Itália, Israel e República Checa. É o político nomeado pelo chefe de Estado para dirigir a formação de uma coligação governamental depois de eleições gerais ou de queda do governo. Não vejo porque não se há-de usar o termo traduzido, formador.
[Texto 6598]