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Linguagista

Com que então News Museum, hã?

«Experiência única na Europa»

 

      No dia 25 de Abril, será inaugurado, no espaço do antigo Museu do Brinquedo, em Sintra, o.... News Museum. Nem sequer em português e em inglês, não. Ontem, houve uma visita exclusiva para parceiros e fundadores. A repórter Cristina Liz, da RTP, apanhou o presidente da Câmara de Sintra a tirar uns óculos de realidade virtual, e por isso a pergunta era inevitável: «É melhor a virtualidade virtual ou a actual?»

 

[Texto 6694]

Donas de casa

Hereditária, não electiva

 

      «Quando o rei do Butão foi eleito», diziam (creio que Ana Galvão) há minutos no programa Donas de Casa, na Antena 3. Minhas queridas, o Butão não é uma monarquia electiva (ainda as há hoje em dia), mas sim uma monarquia hereditária. Foi o pai do actual rei, Jigme Kesar Namgyel, que abdicou, em 2008 ­— data também em que o reino se transformou, muito a tempo, numa monarquia constitucional — a favor deste.

 

[Texto 6693]

Concordância, já era

Largue as aspas

 

      «Bastidores da “guerra” de Rui Moreira com a TAP deu um livro» (Patrícia Carvalho, Público, 17.03.2016, p. 11). Tão preocupada a jornalista estava que não interpretássemos a questiúncula como um conflito armado entre grupos que envolvesse mortes e destruição, que não resistiu às amparadoras aspas. Tão perturbada, ‘tadinha, que até falhou a concordância: «os bastidores deu um livro». Tão correcto como «o bastidor deram um livro», não é? Agora curioso é que no Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora as guerras são todas assim, com sangue e destruição. Contudo, em 2001, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa registava, e bem, esta acepção, que todos nós já usámos alguma vez: «Desentendimento entre pessoas, em que pode haver agressão física ou verbal. Quando se divorciaram, iniciaram uma guerra sem tréguas.» Pense nisto, Patrícia Carvalho.

 

[Texto 6692]