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Linguagista

4.20

O chá das 4

 

     «Especial que assinala o Dia Mundial da Marijuana. Uma análise com o testemunho de cultivadores, consumidores, opositores e empreendedores. É um mergulho na história e na atual paisagem do mundo da erva. O documentário viaja no tempo e mostra que as primeiras pessoas a utilizar esta substância autointitulavam-se [sic] “Waldos”. Eram um grupo de adolescentes da Califórnia que, nos anos 70, se juntavam às 16.20, hora a que saíam da escola, para fumar esta droga. Foi precisamente por isso que surgiu o código “4.20” como referência ao ato de fumar canábis» («Uma viagem pelas raízes da história da canábis», Diário de Notícias, 20.04.2016, p. 43).

    Dia Mundial da Marijuana. Ah, não sabia. Mas não vou comemorar de maneira nenhuma. Mas eu, se (pois, não me lembro) alguma vez tomei alguma droga ilícita, foi por engano, sou a favor da máxima liberalização.

 

[Texto 6759]

Parece antes destemperado

Não os percebo

 

      Esta parte já a conhecíamos: «Ministro adjunto, Eduardo Cabrita, admitiu estar recetivo à alteração da designação do Cartão de Cidadão. O Bloco propôs que o documento passe a ser designado por cartão de cidadania, já que, argumentam, o nome atual é “sexista”.» Mas não esta: «“Estamos abertos a refletir sobre a evolução da sociedade, certos também de que estaremos sempre a olhar para o futuro”, disse Cabrita, que lembrou que cada cartão é temperado de validade” e que “qualquer transformação” será feita “num processo natural de substituição” do documento» («Cartão de Cidadão. Ministro recetivo à mudança de nome», Diário de Notícias, 20.04.2016, p. 16). «Temperado de validade»? Não foi o jornalista que, como sucede tantas tristes vezes, meteu os pés pelas mãos?

 

[Texto 6758]