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Linguagista

Benditos péssimos livros

De José Rodrigues dos Santos

 

    «Benditos péssimos livros de José Rodrigues dos Santos. Os seus romances podem dar mau nome às letras portuguesas, mas pelo menos fizeram dele um homem rico, um homem que não precisa do emprego na RTP, ou seja, um homem livre. E é isso, e só isso, que os adeptos de Telejornais domesticados têm tanta dificuldade em engolir» («Tiro a José Rodrigues dos Santos», João Miguel Tavares, Público, 10.05.2016, p. 48).

      E eu que pensava que isto não se dizia. Estou a brincar. Claro que sim, porque é verdade. Nem vale a pena perguntar-lhe se preferia escrever bons livros, como outros, e ser pobre.

 

[Texto 6800]

«Açordescendente»?

E porquê?

 

      Nunca antes tinha deparado com esta palavra. Açordescendente... No Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora é assim que a encontramos registada. Então, «açordescendente», mas «luso-descendente»? Num caso trata-se de um composto por coordenação e no outro é um radical? Não se percebe o critério.

 

[Texto 6799]