«Período de nojo»
Vá-se lá saber para quê
«Em sua defesa, sublinha-se que Durão Barroso cumpriu todas as regras, mas todos sabemos que os 18 meses de cooling-off — ou luto — impostos pela União Europeia (que Barroso cumpriu) já são considerados insuficientes. A tendência hoje é exigir intervalos mais longos — no Canadá exigem-se cinco anos para os ministros» («Durão Barroso e a sua má decisão», editorial, Público, 11.07.2016, p. 44).
Não é o chamado período de nojo? Então, para que é necessário saber como se diz em inglês? Mas vai sendo um hábito. Só nesta edição: «Robert Lorenz-Meyer, o presidente da EISAP, lamentou a lentidão dos processos de certificação (crew certificates) para os tripulantes estrangeiros» («Associação de armadores quer armas a bordo de navios registados em Portugal», Márcio Berenguer, Público, 11.07.2016, p. 15). «“O Simon é um corredor polivalente, um équipier fiel e disciplinado, que pode ajudar os líderes em quase todos os terrenos”, descreveu Iwan Spekenbrink, o manager da equipa» («O hipster emocional do pelotão», A. M. G., Público, 11.07.2016, p. 42). «“Let’s go, Charlie [Whiting]”, disparou Hamilton, via rádio, pressionando o director da corrida a autorizar a saída do safety-car» («Só boas recordações para Lewis Hamilton depois do seu triunfo em Silverstone», Diogo Cardoso Oliveira, Público, 11.07.2016, p. 43). «Com uma excelente fase do meio, no chamado step, o que lhe vinha faltando ultimamente, arrancou um super salto [sic] a 14,58m, com vento regular, batendo o seu recorde nacional e passando para o comando» («Chuva de medalhas para Portugal no último dia dos Europeus», Luís Lopes, Público, 11.07.2016, pp. 40-41). E por aí fora.
[Texto 6946]