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Linguagista

«Aldeia olímpica»

Uma vila e uma aldeia

 

      «São nove e meia da noite. Acabo de ouvir na BBC as últimas notícias sobre os sequestros dos israelitas na aldeia olímpica em Munique» (Diário da Guiné: Lama, Sangue e Água Pura, António Graça de Abreu. Lisboa: Guerra e Paz, 2007, p. 48).

      Foi sempre assim que ouvi e li, aldeia olímpica. Este ano, porém, já ouvi falar várias vezes, na rádio e na televisão, em «vila olímpica». Apesar de ser a pior de sempre, ao que se diz, subiu na hierarquia. É como em relação a Cascais: de quando em quando, lá ouço falar na «cidade de Cascais». Coitados, não têm tempo nem meios para verificar.

 

[Texto 6977]