Monte alentejano
Sempre a piorar
«O aparecimento do tipo de construção a que hoje chamamos o “monte alentejano” tem as suas origens no início da I Idade do Ferro, século VII a.C. e surge na sequência de deslocações maciças de pessoas dos grandes povoados, que marcaram a estrutura da sociedade durante a Idade do Bronze, e que se dispersaram pelo interior do sudoeste peninsular. Fizeram-no em revolta contra um novo modelo da sociedade trazido pelos fenícios e que esboçava já o que haveria de ser [sic] o Estado» («Monte alentejano. Simbolismo da rebeldia dos povos do sul contra um Estado embrionário», Carlos Dias, Público, 2.10.2016, p. 22).
E, desde então, tem sido sempre a piorar, com o Estado a intrometer-se completamente na nossa vida. Chegou ao ponto de nos impingir uma ortografia manhosa! (Mas eu escreveria «Sudoeste peninsular», quando não «Sudoeste Peninsular».)
[Texto 7132]