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Linguagista

O bom povo e o MAAT

MAATemático

 

     Em Portugal, o peso da cultura deita pontes abaixo. Impressionante! A Antena 3 estava ontem na inauguração do MAAT e a repórter foi ouvir uma senhora que, coitada, devia ter esperado muito a sua vez de entrar naquele templo. Ela, no entanto, estóica, não se queixou de tal. E que achava do museu? Ah, ela «de electricidade não percebia nada». E não se referia à exposição Pynchon Park... Isto sim é uma distopia. Ah, a propósito, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não regista «distopia», sem a qual também a criptorquidia (mais fácil: criptorquia) de Hitler não será compreendida por quem não souber do que se trata nem tiver outro dicionário à mão.

 

[Texto 7143]

«Raios (anti)crepusculares»

Vem tudo do Sol

 

    Pergunta-se: «É possível fotografar o clima e a meteorologia? A Weatherwise acredita 
que sim e lança anualmente um concurso de fotografia. O grande vencedor foi Fred Wasmer, autor de uma foto de um avião entre nuvens carregadas. Também com um 1.º lugar ficaram os raios anticrepusculares de William Hark. Delicie-se [ver aqui]» («Raios anticrepusculares e outras belezas», Público, 6.10.2016, p. 51).

   Por coincidência, ainda na semana passada fiz uma fotografia belíssima em que se vê o fenómeno oposto — raios crepusculares —, ou seja, raios que parecem sair de um único ponto no céu. Raios, não sabia era que tinham esta designação. Obrigado, Público.

 

[Texto 7142]