«Passar não sei quantos anos sobre que»
Ora digam
«Passam, hoje, 36 anos sobre que morreram tragicamente Adelino Amaro da Costa e Francisco Sá Carneiro, dois políticos de excepção que nunca será de mais lembrar e evocar» («4 de Dezembro de 1980», José Ribeiro e Castro, Avenida da Liberdade, 4.12.2016).
Sou eu que estou a ficar cada mais mais esquisito, ou aquela formulação — «sobre que» — soa mesmo mal e até violenta um pouco a língua? Digam, não se acanhem.
[Texto 7310]