Como se escreve por aí
Para o futuro
Ontem, aos microfones da BBC4, o Príncipe Carlos alertou para o risco de um novo Holocausto. Na TSF, traduziram uma parte do discurso, e foi aqui que se deu um pequeno holocausto da gramática: «“Normalmente, no Natal pensamos no nascimento de Jesus Cristo. Creio que este ano devíamos lembrarmo-nos de como a história da Natividade se desenrola com a fuga da sagrada família para escapar a uma perseguição violenta. Também nos devemos lembrar que o profeta Maomé migrou de Meca para Medina, porque também estava à procura de liberdade para ele próprio e para os seus seguidores”, pediu Carlos» («Príncipe Carlos alerta para risco de um novo Holocausto», Bárbara Baldaia, TSF, 22.12.2016).
Não é assim: soa mal e está errado. É assim: «Creio que este ano devíamos lembrar-nos de como a história da Natividade se desenrola com a fuga da sagrada família para escapar a uma perseguição violenta.»
[Texto 7348]