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Linguagista

«À luz de»

O reino deles

 

      «O tema de hoje é depois de queixinhas de alguns pais, o livro de Valter Hugo Mãe O Nosso Reino fica no Plano Nacional de Leitura, mas deixa de ser recomendado à luz do 3.º ciclo» (Bruno Nogueira, no Mata-Bicho de hoje).

      «Recomendado à luz do 3.º ciclo»? Aqui, é a vez de a lógica ficar como uma bicha, e com razão. Para que foi convocada a locução prepositiva à luz de neste contexto? Então não bastava escrever «mas deixa de ser recomendado para o 3.º ciclo»?

 

[Texto 7449]

Ortografia: «beneficência»

Afinal, tem ciência

 

   «Um mundo para criar ilusões, um espaço com uma coleção armazenada entre paredes escuras e apertadas, um ilusionista que quando tinha 20 anos, nos anos 70 se dedicava a fazer espetáculos em obras de beneficiência. Apresentado com o nome artístico de Tony Klauf, porque na altura era moda os ilusionistas usarem uma letra do alfabeto grego» («Uma coleção tão grande que dava um Museu do Ilusionismo», Bárbara Baldaia, TSF, 31.01.2017, 18h02).

   Não tem ciência — nem i: é beneficência, Bárbara Baldaia. Beneficente, beneficência. E eu que pensava que já só desgraçadinhos é que davam este erro. Afinal, tem alguma ciência: consultar o dicionário.

 

[Texto 7448]

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