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Linguagista

Linguística Forense

Disciplina ancilar

 

   «Rui Sousa-Silva, professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi o primeiro linguista forense com luz verde para analisar casos em investigação pelo Gabinete Cibercrime [sic] da Procuradoria-Geral da República (PGR). Pediu para colaborar com a instituição, no âmbito de um estudo que estava a desenvolver. E a PGR aceitou. Até que ponto podia esta disciplina ser valiosa?» («“Cada um de nós tem uma maneira única de escrever”. Linguística forense», Susana Pinheiro, Público, 31.07.2017, p. 10).

    Sim, até que ponto poderia esta disciplina ser valiosa? Leiam no Público. Pode ser, em alguns casos, um auxiliar na investigação, mas longe de poder ser considerada uma ciência.

 

[Texto 8068]

Façam como eu digo, etc.

Qual a necessidade?

 

      «Claro que o que se passa na América de Trump é gravíssimo: é o esforço diário de um autocrata grosseiro, sem princípios, habituado a levar tudo à frente pelo dinheiro e pela ameaça, para subverter a governação de uma democracia, atacando as suas instituições e fazendo do bragadoccio o seu modo de vida» («A estação tola», José Pacheco Pereira, Público, 29.07.2017, p. 56).

      Já todos vimos Pacheco Pereira criticar, e bem, o uso descuidado e inculto que se faz actualmente da língua. Nesta crónica, aliás, começa logo bem intitulando-a «A estação tola». Ora, parece que se esquece dessas críticas quando usa uma palavra tão desnecessária como braggadocio.

 

[Texto 8067]

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