«Endoândrico»?
Ora, ora
«Garantir que convivem entre si, que partilham os hábitos e gostos e, quem sabe, à boa maneira aristocrática, promover o tráfego endogâmico e endoândrico. A minha luta quixotesca a favor da abolição dos títulos de licenciatura — sobrevivência ostensiva da nobreza de toga — afinal entronca também aqui» («Matrículas, escola pública e a nossa sociedade aristocrática», Paulo Rangel, Público, 1.08.2017, p. 44).
Ora, ora, e não andará Paulo Rangel a inventar palavras desnecessárias? Endoândrico, caramba... Não foi pior do que aqui. Decerto, bem sei que, por vezes, somos forçados a criar palavras, por não encontrarmos a adequada, mas será o caso?
[Texto 8070]