«Amigo pessoal»
Pois, sim, mas...
«Afirmando que o homenageado “está bem vivo connosco, por tudo aquilo que fez”, Oliveira Martins concluiu a sua brevíssima introdução confessando a “emoção” de ver Eduardo Lourenço, “um companheiro tão presente nas peregrinações do Eduardo”, na “primeiríssima fila”. Havendo gracejado sobre essa estranha expressão corrente, “amigo pessoal”, Teresa Villaverde recordou entretanto a sua amizade com [Eduardo] Prado Coelho: “As pessoas que tiveram a sorte de ser suas amigas sabem que ele era uma pessoa divertidíssima”, que não falava só “de coisas muito sérias”» («Eduardo Prado Coelho para sempre», Mário Santos, Público, 8.12.2017, p. 35).
Também a tenho por toleima e jamais saiu dos meus lábios — mas encontro-a em Camilo. Na boca de uma personagem, é certo, mas revela pelo menos que não é coisa nova como se diz.
[Texto 8453]