Criado no Marão, pois
«A raça bovina maronesa é uma raça de montanha, primitiva, natural e rústica. O seu nome oficial responde à toponímia da serra do Marão. Os animais são de pequeno porte, escuros, mas com características especiais na prevenção de incêndios. [...] Atualmente, segundo Paula Teixeira, da Associação de Criadores do Maronês, existem “4.100 animais de raça maronesa em linha pura, com cerca de 150 reprodutores, distribuídos por 990 criadores e 24 concelhos”» («Vacas maronesas previnem incêndios. E entendem tudo o que Avelino lhes diz», Olímpia Mairos, Rádio Renascença, 21.05.2018, 12h07).
Depois das cabras sapadoras, as vacas sapadoras. E nos dicionários? Depende, não é? No Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora: ✘. No Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado: ✔. «Diz-se de uma sub-raça de bovinos de raça barrosã, que tem o seu solar em toda a serra do Marão.» Ah, e vejo, dicionário da Porto Editora, que te falta também aquela acepção de solar: «Por ext. Região onde se desenvolve um produto agrícola ou industrial, ou existe determinada raça animal.» Sim, de novo José Pedro Machado.
[Texto 9258]