Ortografia: «real d’água»
Não estou a ver
«Cinquenta réis por cada molho de palha, seis réis por cada litro e meio de vinho e cinco réis por meio quilo de carne foram alguns dos impostos criados em 1729 para pagar as obras do Aqueduto das Águas Livres. Chamaram-lhes “real d’água” e só o imposto da carne rendeu 12 mil réis num ano porque se venderam 28 mil bois, 1200 vitelos, 28 mil carneiros e 12 mil porcos» («A história de 150 anos de água a chegar a Lisboa», Raquel Albuquerque, Expresso Diário, 29.05.2018).
Não sei em que se fundamenta o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora para o grafar com hífen, «real-d’água». Com a definição concordo: «antigo imposto indirecto que incidia sobre certos géneros de consumo».
[Texto 9330]